Para o filme que promete ser a grande bilheteria do cinema nacional neste primeiro semestre de 2011, há aqueles que irão apenas para ver Deborah Secco nua, há os que pagarão o ingresso porque se trata da história da garota de programa mais famosa do País e, em sua maioria, a fila vai crescer nas redes multiplex porque a combinação entre a persona de Deborah Secco e a persona Bruna Surfistinha é por demais tentadora para resistir. E à margem de todo esse gigante público-alvo, há uma parcela de gente que vai entrar no cinema disposta a falar mal do filme. Todos esses segmentos de espectadores devem, de um jeito ou de outro, sair da sala com um conflito entre sua expectativa inicial e o produto final em tela.
O primeiro longa de ficção do diretor Marcus Baldini funciona porque foi, ao mesmo tempo, despretensioso dentro do set de filmagens e corajoso fora dele. Criando um roteiro redondo para um livro que conta a versão da própria Bruna sobre os altos e baixos de sua carreira como garota de programa, Baldini consegue contar a história do jeito como a personagem é vendida: como entretenimento e nada mais. Para isso, construiu uma trama comportada num filme de marketing naturalmente agressivo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário