Sentado na janela, olhando para frente ele refletia.
Buscava algo que ali não encontrava, almejava o que não sabia e sentia o que não podia. Seus medos e anseios eram vagos, opacos e frágeis; de tal modo que a luz podia quebra-los.
Olhava para frente e sorria, mergulhado em fantasias; que agonia.
De lábios úmidos, olhos fechados.
Suas duvidas seus arrependimentos, sua ambição estavam singelamente organizados cada qual no seu lugar. Ali parados, enraizados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário